Mesmo se 100% da gasolina
fosse substituída por álcool, não faltariam terras para plantar gêneros
alimentícios suficientes para alimentar o mundo inteiro.
Mas a questão não é tão objetiva assim, afinal
os alimentos não são distribuídos de forma igualitária e o crescimento da
importância comercial do milho e da cana de açúcar fatalmente faria o preço
deles disparar.
Por isso, alguns especialistas acreditam que,
no caso da substituição total da gasolina, a população mais pobre passaria
fome.
Mas essa analise não è unanime: há quem
defenda que o aumento cavalar da produção de milho e cana faria com que terras
cultiváveis não cultivada atualmente passassem a receber culturas alimentícias
e haveria comida suficiente para todos.
Nos dois casos, não faltaria comida, assim
como acontece hoje: apesar de milhares de pessoas morreram de fomes.
O mundo produz cerca de 2 quilos por cabeça
por dia, o que seria suficiente para deixar todos os 6 bilhões de habitantes do
mundo gordinho.
“A fome não è consequência de falta de
alimento, e sim da má distribuição”, diz o engenheiro químico Carlos Eduardo
Rossell ,do núcleo interdisciplinar de planejamento energético (nipe), da
Unicamp.
Além disso, se as novas áreas cultiváveis não
fossem planejada, o esforço para redução das emissões de carbono na atmosfera
poderia gerar um impacto ambiental muito mais devastador, inclusive com a
intensificação do aquecimento global.